terça-feira, 8 de abril de 2008

Ser ou não ser?


Coisa que passa na cabeça de todo jovem, sem exceção, é que caminho seguir ao se pensar em uma profissão.
Horas vasculhando almanaques do aluno, guias do melhores cursos do ano, consultas à Internet e longas, freqüentes e exaustivas conversas com pais, tias, avós, irmãos e etc.
Contudo, o dilema geralmente definido é sempre sobre a pergunta:
“O que é melhor, escolher uma carreira rentável e segura, ou seguir meu sonho e fazer o que me dá prazer?”


Evidentemente alguns jovens não passam por essa difícil incógnita, porque por obra do destino ou da influência familiar, já demonstram afinidade com aquela carreira que todos os pais adoram escolher para os filhos.
É médico pra cá, advogado pra lá, engenheiros mil e tudo resolvido para hora do vestibular.

Okay, mas e os outros?
Os que gostam daqueles empregos tidos como "pouco rentáveis”, dos quais julga-se na cultura popular, ser impossível adquirir o tão necessário pão-de-cada-dia?
É aí que está o caos da questão.

Comigo, evidentemente, não foi diferente.
Acreditem, quando se mora em uma casa onde sua irmã mais velha é química, não é muito confortável você chegar em casa um belo dia e dizer: "gente, vou ser músico!” ·Primeiro todo mundo acha graça, fala que é coisa de adolescente, que passa com o tempo.
Agora, depois de anos estudando, de horas trancado no quarto lendo e praticando e certa quantia considerável em dinheiro, tudo muda.
As pessoas tentam te fazer mudar de idéia, dizem que você tem que se preocupar com o futuro, e até me arrisco a dizer, ensaiam um jeito de te internar em uma clínica psiquiátrica.

Contudo, é passageiro.
A aqueles que procuram uma realização pessoal ao invés de um retorno financeiro astronômico, eu digo que fiquem com seu coração.
Até porque, tudo o que se faz com paixão sai bem feito e conseqüentemente, vai lhe gerar retorno.

E também afinal de contas, será que vale a pena arriscar em uma carreira dita segura e ter que ter também certa sorte para ganhar rios de dinheiro?
Eu prefiro dizer que mais vale ter certeza de felicidade do que incerteza de riqueza.

Eu como músico ainda não tive de que reclamar, apesar do apoio geral para eu me tornar gastrônomo!

Boa sorte a todos, e espero que encontrem seus caminhos!

3 comentários:

TCC disse...

Horizonte alternativo !!!
como o sugestivo nome diz a alternatividade nos mostra diferentes a cada pessoa ........
e sendo assim, concordo com " fazendo com amor o que você gosta o retorno será rentavel e prazeroso".

Barbara Plensack disse...

Tudo que se faz com amor, carinho e prazer tem uma recompensa, mesmo que o dinheiro não seja muito, ainda há a felicidade e a satisfação de se faer o que gosta e sempre sonhou.
O importante não é guardar dinheiro... o importante é viver feliz.

Vinícius!!! disse...

é preciso coragem (e um pouco de inconsequencia) para se virar artista...

merda pra vcs!!! ;- )