O Mar profundo, secreto, singular.
Reaviva, suga a alma,
Hora calma, hora confusão.
Nas ondas, suas sereias.
No seu canto, a ilusão.
Tão suave, refrescante pele.
Me repele, enquanto me domina.
Me absorve, enquanto me completa.
O gosto doce,o paradoxo no sal.
Quando tão perto, toca o cenho,
Quando longe, estigma,
Saudade, meu mal.
Vem e devora meus sonhos,
Faz do seu o meu destino,
Desliga meus sentidos.
Mar profundo o teu olhar.
Um segundo, um descuido,
Tão perdido sem desejo de voltar.
segunda-feira, 1 de março de 2010
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