Vivo um eterno procurar
E em vivas chamas ardo ao pensar nesse encontro.
Suas garras a cortar-me a pele
E o suco vivo da tua carne,
Enbrenhando-se na minha
Saciando todo instino animalesco de volúpia.
Recordo-me, improvável,
De beijos loucos, gritos roucos,
Dessa nossa valsa - dançar de borboletas
e acalanto de abelhas em rosas.
Julgo-me culpado, de amar tão vivazmente,
De desejar tão incessante tua figura.
De querer mais que a minha figura
Esses teus traços tão desconhecidos.
Como posso - pergunto em meus sonhos-
Te querer tão impunemente,
Se em verdade nem te vejo
Se realmente não conheço
Nem teu nome, nem teus olhos,
Nem ao menos se existes?
Marco Ferreira
sábado, 26 de setembro de 2009
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